
********************************************************
- Um professor de ciências de um colégio queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Ele pegou um vaso de boca larga e colocou algumas pedras grandes dentro.
Então perguntou a classe:
- Está cheio?
Unanimemente responderam:
- Sim
O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as rochas grandes. Então perguntou aos alunos: - E agora, está cheio?
Desta vez alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:
- Sim
O professor então levantou uma lata de areia e começou a derramar areia dentro do vaso. A areia então preencheu os espaços entre os pedregulhos.
Pela terceira vez o professor perguntou:
- Então, está cheio?
Agora a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam:
- Sim
O professor então mandou buscar um jarro de água e jogou-a dentro do vaso. A água saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe:
- Qual o objetivo desta demonstração?
Um jovem e brilhante aluno levantou a mão e respondeu:
- Não importa quanto a "agenda" da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá 'espremer' dentro mais coisas
- Não - respondeu o professor - o ponto é o seguinte:
A menos que você coloque as pedras grandes em primeiro lugar dentro do vaso, nunca mais as conseguirá colocar lá dentro. As pedras grandes são as coisas importantes de sua vida: sua espiritualidade, sua família, namorados(as), seus amigos(as), seu crescimento pessoal e profissional. Se você preencher sua vida somente com coisas pequenas, como demonstrei com os pedregulhos, com a areia e a água, as coisas realmente importantes nunca terão tempo, nem espaço em suas vidas.
- AMADURECER OU ENVELHECER?
No primeiro dia na Universidade nosso professor se apresentou e nos pediu que procurássemos conhecer alguém que não conhecíamos ainda.
Fiquei de pé e olhei ao meu redor, quando uma mão me tocou suavemente no ombro. Era uma velhinha enrugada cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser.
• Oi gato, meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso te dar um abraço?
Ri e lhe respondi com entusiasmo:
• Claro que pode!
Ela me deu um abraço muito forte.
• Por que a senhora está na Universidade numa idade tão jovem, tão inocente?
Perguntei-lhe.
Rindo, respondeu:
• Estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns oito filhos, e logo me aposentar e viajar.
• Eu falo sério – disse-lhe.
Queria saber o que a tinha motivado a afrontar esse desafio na sua idade. E ela disse:
• Sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter!
Depois da aula caminhamos ao edifício da associação de estudantes e compartilhamos uma batida de chocolate.
Nós nos fizemos amigos em seguida. Todos os dias durante os três meses seguintes saímos juntos da classe e falamos sem parar. Fascinava-me escutar esta " máquina do tempo". Ela compartilhava sua sabedoria e experiência comigo.
Durante esse ano Rose se fez muito popular na Universidade, fazia amizades aonde ia. Gostava de vestir-se bem e se deleitava com a atenção que recebia dos outros estudantes. Desfrutava muito.
Ao terminar o semestre convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol. Não esquecerei nunca o que ela nos ensinou nessa oportunidade.
Logo que chamaram seu nome ela subiu ao palco e, quando começou a pronunciar o discurso que tinha preparado de antemão, caíram no chão os cartões onde tinha os apontamentos .
Frustrada e um pouco envergonhada se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente:
- Desculpem que eu esteja tão nervosa. Deixei de tomar cerveja pela quaresma e este whisky está me matando! Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem, assim, se me permitem, simplesmente vou dizer-lhes o que sei.
Enquanto nós ríamos, ela aclarou a garganta e começou:
- Não deixamos de brincar só porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de brincar. Há só quatro segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar. Temos que rir e encontrar o bom humor todos os dias. Temos que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer. Há tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem sequer sabem!
Respirou profundamente e começou:
- Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês tem dezenove anos e ficam na cama um ano inteiro sem fazer nada produtivo se converterão em pessoas de vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e fico na cama por um ano sem fazer nada terei oitenta e oito anos. Todos podemos envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecermos encontrando sempre a oportunidade na mudança. Não me arrependo de nada. Os velhos geralmente não se arrependem do que fizeram, senão do que não fizeram. Os únicos que temem a morte são os que tem remorso.
Terminou seu discurso cantando "A Rosa". Nos pediu que estudássemos a letra da canção e a colocássemos em prática em nossa vida diária.
Rose terminou seus estudos. Uma semana depois da formatura, Rose morreu, tranqüilamente enquanto dormia.
Mais de dois mil estudantes universitários assistiram às honras fúnebres para render tributo à maravilhosa mulher que lhes ensinou com seu exemplo que nunca é demasiadamente tarde para chegar a ser tudo o que se pode ser.
"Não esqueçam que ENVELHECER É OBRIGATÓRIO; AMADURECER É OPCIONAL".
- A Raposa e o Lenhador
Existiu um Lenhador que acordava ás 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.
Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.
Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.
Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável.
Quando ela sentisse fome comeria a criança.
O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem.
A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam:
- "Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho."
- "Quando sentir fome, comerá seu filho ! "
Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários - ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada ...
O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa ...
Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta ...
O Lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar..., mas principalmente nunca tome decisões precipitadas...
- Acreditar e Agir.
Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem.
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, a outra margem.
Então o barqueiro disse ao viajante:
- Esse porto se chama autoconfiança. Simultaneamente é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-la!
- A História de Mark
Ele estava na primeira 3ª série em que eu lecionei na escola Saint Mary's em Morris, Minn. Todos os 34 alunos eram importantes para mim, mas Mark Eklund era um em um milhão. Muito bonito na aparência, mas com aquela atitude 'é bom estar vivo' que fazia mesmo uma travessura interessante.
Mark falava incessantemente. Eu tinha de lembrá-lo a toda hora que conversar sem pedir licença não era permitido. O que me impressionava muito, porém, era sua resposta sincera toda vez que eu precisava
chamar sua atenção pelas travessuras : "Obrigado por me corrigir, Irma!" Eu não sabia o que fazer disto, mas ao invés me acostumei a ouvir esta frase muitas vezes ao dia. Uma manha eu já estava perdendo a paciência quando o Mark falava repetitivamente, e eu cometi um erro de professor principiante.
Olhei para o Mark e disse- "Se você disser mais uma palavra, eu taparei sua boca com fita adesiva!" Passaram-se dez segundos quando Chuck deixou escapar- "O Mark está conversando de novo." Eu não havia pedido a nenhum dos alunos para me ajudar a cuidar do Mark, mas como dei o aviso da punição na frente de toda a classe, eu de tomar uma atitude. Eu lembro a cena como se fosse hoje. Eu caminhei até a minha mesa, deliberadamente abri minha gaveta, e peguei um rolo de fita adesiva. Sem dizer uma palavra, fui
até a mesa do Mark, destaquei dois pedaços de fita e fiz um X sobre a boca dele. Voltei, então, para a frente da sala de aula. Assim que olhei para o Mark para ver o que estava fazendo, ele piscou para mim. Isto foi o
suficiente!! Eu comecei a rir. A turma aplaudiu assim que retornei a mesa do Mark, removi a fita, e encolhi meus ombros. Suas primeiras palavras foram- "Obrigado por me corrigir, Irmã." Recebi uma proposta para
assumir uma turma de 1º grau de matemática no final do ano.
Os anos passaram, e antes que eu soubesse, Mark estava na minha turma novamente. Ele estava mais bonito que nunca e tão educado. Uma vez que teria de escutar atentamente minhas explicações na "nova matemática", ele não falou tanto na nona série, como fez na terceira. Numa Sexta-feira, as coisas não pareciam boas. Havíamos trabalhado duro a semana toda em cima de um conceito matemático, eu senti que os alunos estavam tensos, frustrados com eles mesmos, e nervosos uns com os outros. Eu tinha de parar
este mau humor antes que fugisse do meu controle. Então pedi a eles que listassem os nomes dos colegas de classe em duas folhas de papel, deixando um espaço entre cada nome. Daí eu disse a eles para pensarem na coisa mais legal que eles poderiam dizer sobre cada um dos seus colegas e escrever na lista.
Isto levou o restante do período de aula para terminar esta tarefa, e à medida que iam deixando a sala, cada um foi me entregando suas listas. O Charlie sorriu. O Mark disse - "Obrigado por me ensinar Irma. Tenha um
bom final de semana." Naquele Sábado, escrevi o nome de cada aluno numa folha separada, e listei o que cada os outros haviam escrito sobre cada indivíduo. Na Segunda-feira eu entreguei as listas para cada um dos Alunos.
Logo, toda a sala estava sorrindo. "Mesmo?" Eu ouvi um sussurros.
"Eu nunca pensei que eu significasse tanto para alguém!" "Eu não sabia que outros gostavam tanto de mim." Ninguém nunca mais mencionou sobre estes papéis em sala de aula. Nunca soube se eles discutiram sobre o
assunto depois da aula, ou com seus pais, mas não importava. O exercício atingiu o seu objetivo. Os alunos estavam felizes com eles mesmos e com os outros novamente. Aquele grupo de estudantes seguiu caminho.
Vários anos mais tarde, depois de retornar das minhas férias, meus pais se encontram comigo no aeroporto. No caminho de volta para casa, minha mãe me fez as perguntas usuais sobre a viagem, o tempo, minhas experiências em geral. Houve uma pausa na conversa. Minha mãe deu uma olhada para meu pai e disse- "Pai?" Meu pai limpou a garganta como sempre fez antes de dizer algo importante. "Os Eklunds ligaram ontem à noite," ele começou.
"Mesmo?" eu disse. "Eu não soube deles por anos. Eu fico imaginando como está o Mark."
O meu pai respondeu em baixo tom - "Mark foi morto no Vietnã," "O funeral é amanha, e os pais dele gostariam que você fosse." A partir deste dia, eu marquei o ponto exato da freeway I-494 quando o meu pai me deu a notícia sobre o Mark. Eu nunca havia visto um militar num caixão antes. Mark estava tão bonito, tão maduro. Tudo o que pude pensar naquele momento foi - "Mark, eu daria todas as fitas adesivas do mundo se você pudesse falar comigo."
A igreja estava cheia de amigos do Mark. A irmã do Chuck cantou "The Battle Hymn of the republic." Por que teve de chover no dia do funeral? Já era difícil o suficiente estar ao lado da sepultura. O pastor recitou as
orações normais e o trompete soou. Um a um aqueles que amavam Mark
aproximaram-se do caixão pela última vez e o borrifaram com água benta. Eu fui a última a abençoar o caixão. Enquanto eu estava ali, um dos
soldados que carregava um manto se aproximou e perguntou - "Você foi professora de matemática do Mark?" Eu concordei e continuei a olhar o caixão. "Mark falava muito sobre você." ele disse.
Depois do funeral, a maior parte dos colegas de Mark dirigiram-se para a fazenda de Chuck para o almoço. Os pais do Mark estavam lá, obviamente esperando por mim. "Nós queremos lhe mostrar algo" disse o pai,
tirando a carteira dele do bolso. "Eles acharam isto com o Mark quando ele foi morto. Achamos que você reconheceria." Abrindo a carteira, ele cuidadosamente removeu dois folhas de caderno bem velhas que foram
obviamente remendadas com fita, dobrados e desdobrados muitas vezes.
Eu já sabia, sem ter de olhar para elas, que se tratava daqueles papéis onde eu listei as coisas boas que cada um dos colegas do Mark haviam escrito sobre ele. "Muito obrigado por fazer isso." disse a mãe de Mark. "Como você pode ver, Mark apreciou muito." Os colegas do Mark começaram a se aproximar de nós. Charlie sorriu timidamente e disse - "Eu ainda tenho a minha lista. Está na primeira gaveta da minha escrivaninha em casa." A esposa do Chuck disse - "O Chuck me pediu para colocar a lista dele no nosso
álbum de casamento." "Eu tenho a minha também." disse Marilyn. "Está no meu diário." Então Vicki, uma outra colega, pegou a sua lista toda amassada do bolso e a mostrou para o grupo. "Eu sempre a carrego comigo." disse Vicki sem mover um cílio. "Eu acho que todos nós guardamos nossas listas."
Foi quando então, eu realmente sentei e chorei. Eu chorei por Mark e por todos seus amigos que nunca o veriam novamente.
- OITO BONS PRESENTES QUE NÃO CUSTAM UM CENTAVO.
O PRESENTE ESCUTAR...
Mas você deve realmente escutar. Sem interrupção, sem distração, sem planejar sua resposta. Apenas escutar.
O PRESENTE AFEIÇÃO...
Seja generoso com abraços, beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos. Deixe estas pequenas ações demonstrarem o amor que você tem por família e amigos.
O PRESENTE SORRISO....
Junte alguns desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente será dizer, "Eu adoro rir com você."
O PRESENTE BILHETINHO...
Pode ser um simples bilhete de "Muito obrigado por sua ajuda" ou um soneto completo. Um breve bilhete escrito à mão pode ser lembrado pelo resto da vida, e pode mesmo mudar uma vida.
O PRESENTE ELOGIO...
Um simples e sincero, "Você ficou muito bem de vermelho", "Você fez um super trabalho" ou "Que comida maravilhosa" faz o dia de alguém.
O PRESENTE FAVOR...
Todo dia, faça algo amável.
O PRESENTE SOLIDÃO...
Tem momentos em que nós não queremos nada mais do que ficar sozinhos. Seja sensível à esses momentos e dê o presente da solidão ao outro.
O PRESENTE DISPOSIÇÃO...
A maneira mais fácil de sentir-se bem é colocar-se à disposição de alguém, e isso não é difícil de ser feito.
Se em algum momento o desânimo se fizer presente em sua vida,
mostrando um caminho íngreme, não desista,
pense que logo à frente o caminho será plano.
-
Uma simples mulher existe que,
Pela imensidão do seu amor, tem um pouco de Deus;
Pela constância de sua dedicação, tem muito de Anjo;
Que, sendo moça, pensa como uma anciã;
Sendo velha, age com todo vigor da juventude;
Quando ignorante, melhor que qualquer sábio
Desvenda os segredos da vida;
Quando sábia, assume a simplicidade dos humildes;
Pobre, sabe enriquecer-se
Para que seu coração não sangre
ferido pelos ingratos...
Forte, estremece ao choro de uma criancinha;
Fraca, entretanto, se alteia com a bravura dos leões;
Viva, não lhe sabemos dar o valor que merece,
Porque à sua sombra todas as dores se apagam;
Morta, tudo que somos e tudo o que temos
Daríamos para vê-la de novo e abraçá-la.
E essa mulher tão grandiosa,
É responsável pela minha existência;
Ela é a minha Mãe.
- CHORO DE MULHER
Um garotinho perguntou a sua mãe:
- Mamãe, por que você está chorando?
E ela respondeu:
Porque sou mulher...
- Mas... eu não entendo.
A mãe se inclinou para ele, abraçou-o e disse:
- Meu amor, você jamais iria entender!...
Mais tarde o menininho perguntou ao pai:
- Papai, por que mamãe às vezes chora,
sem motivo?
O homem respondeu:
- Todas as mulheres sempre choram sem nenhum motivo....
Era tudo o que o pai era capaz de responder
O garotinho cresceu e se tornou um homem.
E, de vez em quando, fazia a si mesmo a pergunta:
Por que será que as mulheres choram, sem ter motivo para isso?
Certo dia esse homem se ajoelhou e perguntou a Deus:
- Senhor, diga-me...
Por que as mulheres choram com tanta
facilidade?
E Deus lhe disse:
- Quando eu criei a mulher, tinha de fazer algo muito especial.
Fiz seus ombros suficientemente fortes, capazes de suportar o peso do mundo inteiro... Porém suficientemente suaves para conforta-lo!
- Dei a ela uma imensa força interior, para que pudesse suportar as
dores da maternidade e também o desprezo que muitas vezes provém de
seus próprios filhos!
- Dei-lhe a fortaleza que lhe permite continuar sempre a cuidar da
sua família, sem se queixar, apesar das enfermidades e do cansaço, até mesmo quando outros entregam os pontos!
- Dei-lhe sensibilidade para amar seus filhos, em qualquer circunstância, mesmo quando esses filhos a tenham magoado muito ....
Essa sensibilidade lhe permite afugentar qualquer tristeza, choro
ou sofrimento da criança, e compartilhar as ansiedades, dúvidas e medos da adolescência!
- Porém, para que possa suportar
tudo isso,
Meu filho...
Eu lhe dei as lágrimas, e são exclusivamente suas, para usa-las quando precisar.
Ao derrama-las, a mulher verte em cada lágrima um pouquinho de amor. Essas gotas de amor desvanecem no ar e salvam a humanidade!
O homem respondeu com um profundo suspiro...
- Agora eu compreendo o sentimento de minha mãe, de minha irmã de
minha esposa...
- Obrigado, Meu Deus,
por teres criado a mulher.
- A Vaquinha
Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita... Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar: sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas... Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou: "Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?" E o senhor calmamente respondeu: "Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros alimentícios e a outra parte nós produzimos queijo e coalhada para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo."
O sábio agradeceu pela informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: "Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali à frente e empurre-a, jogue-a lá embaixo." O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.
Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos, até que, um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar àquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los. E assim o fez. Quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e, chegando lá, foi logo recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos. O caseiro respondeu: "Continuam morando aqui." Espantado, o discípulo entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): "Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida?" E o senhor, entusiasmado, respondeu: "Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que podíamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora!"
Esta é uma história apenas ilustrativa, é claro que ninguém deve sair por aí empurrando a vaquinha dos outros, o sentido conotativo desta história diz que todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Nós devemos expandir nossas habilidades e conhecimentos, estarmos sempre aprendendo coisas novas e se desenvolvendo para que um dia, se esta "vaquinha" cair num precipício, você tenha tantas outras vaquinhas, que a perda não lhe fará diferença.
- A importância do perdão
O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Sei pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente, o filho que
continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.
Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora? Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.
O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos
- Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas. O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito
que a corrida fosse incluída. E assim foi feito, incluíram tudo, mas... cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos. O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa,Coelho". Ele saltou lá de cima e "pluft"... coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também. O Pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma topeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE DE UMA COISA?
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias. Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades. Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.
RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO!
- A Cidade dos Resmungos
Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam. No verão, resmungavam que estava muito quente. No inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.
Um dia chegou à cidade um mascate carregando um enorme cesto às costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:
- Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras estão cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho para a felicidade.
Ora, a camisa do mascate estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos. As pessoas riram que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre os dois postes na praça da cidade.
Então segurando o cesto diante de si, gritou:
- Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto. Trocarei seus problemas por felicidade!
A multidão se aglomerou ao seu redor. Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas. Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto.
Eles observaram o mascate pegar cada problema e pendurá-lo na corda. Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a outro. Então ele disse:
Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar.
Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Depois de algum tempo a corda estava vazia.
Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido os seu próprio problema, julgando ser ele o menor da corda.
Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar o tempo todo. E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda mágica.
- A carroça vazia
Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você esta ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os auvidos alguns segundos e respondo:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia....
perguntei ao meu pai: - Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
- Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
"QUANTO MAIS VAZIA A CARROÇA, MAIOR É O BARULHO".
- A árvore dos desejos
Há uma famosa parábola:
Uma vez um homem estava viajando e, acidentalmente, entrou no paraíso. E no conceito indiano de paraíso existem árvores-dos-desejos.
Você simplesmente senta debaixo dela, deseja qualquer coisa e imediatamente seu desejo é realizado - não há intervalo entre o desejo e sua realização.
O homem estava cansado, e pegou no sono sob a árvore-dos-desejos.
Quando despertou estava com muita fome, então disse:
"Estou com tanta fome, desejaria poder conseguir alguma comida de algum lugar".
E imediatamente apareceu comida vinda do nada - simplesmente uma deliciosa comida flutuando no ar.
Ele estava tão faminto que não prestou atenção de onde a comida viera - quando se esta com fome, não se é filósofo.
Começou a comer imediatamente, a comida era tão deliciosa...
Depois, a fome tendo desaparecido, olhou à sua volta. Agora estava satisfeito.
Outro pensamento surgiu em sua mente: "Se ao menos pudesse conseguir algo para beber...".
E como não há proibições no paraíso, imediatamente apareceu um excelente vinho.
Bebendo o vinho relaxadamente na brisa fresca do paraíso, sob a sombra da árvore, começou a pensar:
"O que esta acontecendo?
O que esta havendo?
Estou sonhando ou existem espíritos ao redor que estão fazendo truques comigo?"...
E espíritos apareceram.
E eram ferozes, horríveis, nauseantes.
E ele começou a tremer e um pensamento surgiu em sua mente:
"Agora vou ser assassinado, com certeza...."
E ele foi assassinado.
Esta é uma antiga parábola, e de imenso significado.
Sua mente é a árvore dos desejos - o que você pensa, mais cedo ou mais tarde se realiza.
Às vezes o intervalo é tão grande que você se esquece completamente que desejou aquilo; Então não faz mais a ligação com a fonte.
Mas se você olhar profundamente, perceberá que todos os seus pensamentos estão criando você e sua vida.
Eles criam seu inferno, criam seu paraíso. Criam seu tormento, criam sua alegria. Eles criam o negativo, criam o positivo.... Todos aqui são mágicos.
E todos estão fiando e tecendo um mundo mágico ao seu redor.... e aí são apanhados.
A própria aranha é pega em sua própria teia.
Ninguém o esta torturando, a não ser você mesmo.
E uma vez que isso seja compreendido, mudanças começam a acontecer.
Então você pode dar a volta, pode mudar seu inferno em paraíso; é simplesmente uma questão de pintá-lo a partir de um ângulo diferente... a responsabilidade é toda sua.
-
A busca da Felicidade
Existe uma história antiga, muito interessante, sobre os deuses. Com medo que, se o ser humano fosse perfeito, não precisaria mais deles, reuniram-se para decidir o que fazer. O mais sábio dos deuses disse:
"Vamos dar-lhes tudo, menos o segredo da felicidade". "Mas se os humanos são tão inteligentes, vão acabar descobrindo esse segredo também!", disseram os outros deuses em coro. "Não", responde o sábio -
"vamos esconder num lugar onde eles nunca vão achar - dentro deles mesmos".
Como disse Wayne Dyer: "A maioria das pessoas está procurando pela felicidade. Olhando em volta para ver se acham. Estão tentando encontrá-la em algum lugar ou pessoa lá fora. Esse é um erro fundamental. A felicidade é algo que você é, e o que você é depende diretamente do que você pensa".
Existe um ditado budista que diz: "Se você quer saber como foi seu passado, olhe para quem você é hoje. Se quer saber como vai ser seu futuro, olhe para o que está fazendo hoje".
Nem só de grandes idéias em Marketing, sacadas, vendas fechadas, faturamento, etc., dependemos para o sucesso e, principalmente, para sermos felizes. Existem outras coisas muito mais importantes do que o
dinheiro. Afinal, não existe sucesso na vida que não passe pela satisfação e crescimento pessoal.
A atitude é fundamental nestas horas. Se você não está fazendo o que ama fazer, acordar todos os dias pela manhã vai se tornar cada vez mais difícil - e isso é um grande problema num mundo cada vez mais competitivo. Você tem que amar o que faz, se não já acorda em desvantagem.
E você, o que está fazendo para crescer e ser feliz?
- A importância da Fé
Uma pessoa acidentada é uma pessoa frágil e totalmente dependente de terceiros.
Foi o que aconteceu com o Sr.Joaquim, um homem forte e corajoso mas que teve sua vida marcada por uma tragédia. Um acidente de automóvel ocorrido em uma rodovia de alta velocidade, quando voltava de viagem com amigos.
Naquele momento de desespero, ele só se preocupou em saber notícias de seus colegas, e só após desmaiar e acordar em um hospital é que ele ficou sabendo a extensão da tragédia, dois dos três amigos que viajavam com ele havia morrido no acidente, o outro estava fora de perigo.
O Sr. Joaquim sofrera traumatismos interno e seu estado era gravíssimo, estava triste e quase sem forças para lutar pela sua própria vida, devido ao seu estado físico e a desolação por ter perdido os principais amigos de infância ele se sentia a pessoa mais abandonada do mundo, e vendo a correria dos médicos passando para lá e para cá sem sequer olhar para ele enquanto perdia as forças imaginava que não teria a menor chance.
Foi quando de repente entrou em seu quarto um rapaz muito jovem usando roupas de médico e disse:
Bom dia, o senhor é o homem com a maior sorte que já conheci, o maior e mais respeitado especialista nesta área está aqui neste hospital e o senhor será operado por ele, meus parabéns.
Ao ouvir a fala do rapaz, ele encheu-se de esperanças novamente e começou a acreditar em sua recuperação, respirou fundo e foi para a sala de cirurgia cheio de entusiasmo.
No dia seguinte, passado o período da anestesia ao acordar a primeira coisa que fez foi perguntar pelo médico que o havia operado, pois queria conhece-lo para agradecer pela sua vida, então a enfermeira pediu que aguardasse um momento e foi chama-lo.
De repente entra na sala o mesmo rapaz que o havia conduzido para a sala de cirurgia, e o "seu Joaquim" lhe perguntou.
Onde está o médico que me operou?
O senhor está diante dele, disse o rapaz sorridente, o senhor estava muito fragilizado e eu queria que se sentisse seguro e confiante, se lhe dissesse que eu seria o médico responsável pela sua cirurgia, eu não teria contado com sua confiança que foi fundamental para o sucesso da operação.
"Até o mais forte dos homens sucumbe ao desespero quando acaba sua fé:"
- A ARTE DE SER FELIZ....
________________________________________
Acorde todas as manhãs com um sorriso.
Esta é mais uma oportunidade
que você tem
para ser feliz.
Seja seu próprio motor de ignição.
O dia de hoje jamais voltará.
Não o desperdice,
pois você nasceu para ser feliz!
Enumere as boas coisas que você tem na vida.
Ao tomar consciência do seu valor,
você será capaz de ir em frente
com muita força, coragem e confiança!
Trace objetivos para cada dia.
Você conquistará seu arco-íris,
um dia de cada vez. Seja paciente.
Não se queixe do seu trabalho,
do tédio, da rotina,
pois é o seu trabalho que o mantém alerta,
em constante desenvolvimento pessoal e profissional,
além disso o ajuda a manter a dignidade.
Acredite, seu valor está em você mesmo.
Não se deixe vencer,
não seja igual,
seja diferente.
Se nos deixarmos vencer,
não haverá surpresas,
nem alegrias...
Conscientize-se que
a verdadeira felicidade
está dentro de você.
A felicidade não é
ter ou alcançar,
mas sim dar.
Estenda sua mão.
Compartilhe.
Sorria.
Abrace.
A felicidade
é um perfume que você não passa nos outros
sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.
O importante de você
ter uma atitude positiva diante da vida,
ter o desejo de mostrar
o que tem de melhor,
é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais.
Não só cria
um espaço feliz para os que estão ao seu redor,
como também encoraja
outras pessoas a serem mais positivas.
O tempo para ser feliz é agora.
O lugar para ser feliz é aqui!
- Amor sem ilusão
Conta-se que um jovem caminhava pelas montanhas nevadas da velha Índia, absorvido em profundos questionamentos sobre o amor, sem poder solucionar suas ansiedades.
Ao longo do caminho, à sua frente, percebeu que vinha em sua direção um velho sábio.
E porque se demorasse em seus pensamentos sem encontrar uma resposta que lhe aquietasse a alma, resolveu pedir ao sábio que o ajudasse.
Aproximou-se e falou com verdadeiro interesse:
- Senhor, desejo encontrar minha amada e construir com ela uma família com bases no verdadeiro amor.
Todavia, sempre que me vem à mente uma jovem bela e graciosa e eu a olho com atenção, em meus pensamentos ela vai se transformando rapidamente.
Seus cabelos tornam-se alvos como a neve, sua pele rósea e firme fica pálida e se enche de profundos vincos.
Seu olhar vivaz perde o brilho e parece perder-se no infinito.
Sua forma física se modifica acentuadamente e eu me apavoro.
Desejo saber, meu sábio, como é que o amor poderá ser eterno, como falam os poetas?
Nesse mesmo instante aproxima-se de ambos uma jovem envolta em luto, trazendo no rosto expressões de profunda dor.
Dirige-se ao sábio e lhe fala com voz embargada:
- Acabo de enterrar o corpo de meu pai que morreu antes de completar 50 anos.
Sofro porque nunca poderei ver sua cabeça branca aureolada de conhecimentos.
Seu rosto marcado pelas rugas da experiência, nem seu olhar amadurecido pelas lições da vida.
Sofro porque não poderei mais ouvir suas histórias sábias nem contemplar seu sorriso de ternura.
Não verei suas mãos enrugadas tomando as minhas com profundo afeto.
Nesse momento o sábio dirigiu-se ao jovem e lhe falou com serenidade:
- Você percebe agora as nuanças do amor sem ilusões, meu jovem?
O amor verdadeiro é eterno porque não se apega ao corpo físico, mas se afeiçoa ao ser imortal que o habita temporariamente.
É nesses sentimentos sem ilusões nem fantasias que reside o verdadeiro e eterno amor.
A lição do velho sábio é de grande valia para todos nós que buscamos as belezas da forma física sem observar as grandezas da alma imortal.
O sentimento que valoriza somente as aparências exteriores não é amor, é paixão ilusória.
O amor verdadeiro observa, além da roupagem física que se desgasta e morre, a alma que se aperfeiçoa e a deixa quando chega a hora, para
prosseguir vivendo e amando, tanto quanto o permita o seu coração imortal.
Pense nisso!
As flores, por mais belas que sejam, um dia murcham e morrem...
Mas o seu perfume permanece no ar e no olfato daqueles que o souberam guardar em frascos adequados.
O corpo humano, por mais belo e cheio de vida que seja, um dia envelhece e morre.
Mas as virtudes do espírito que dele se liberta continuam vivas nos sentimentos daqueles que as souberam apreciar e preservar, no frasco do coração.
- Amigo, Um Ensaio
________________________________________
Difícil querer definir amigo. Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta. Amigo é mais que ombro amigo, é amo estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu. É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realmente, satisfaz. É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você. É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.
É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir". É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas aguas agitadas. É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.
Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas. É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar. É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você nem sabia que buscava.
Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas. É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos. Amigo é multimedia.
Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática. É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo. É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior. É lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.
Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação : amigo é quem te ama "e ponto". É verdade e razão, sonho e sentimento. Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista.
- A PONTE E A PINGUELA
Certo homem, depois de muitos anos de trabalho e meditação sobre a melhor maneira de atravessar o rio diante a sua casa, construiu uma pinguela sobre ele. Acontece que os habitantes da aldeia raramente ousavam atravessa-la, por causa da sua precariedade.
Um belo dia apareceu por ali um engenheiro, junto com os habitantes, construíram uma ponte, o que deixou enfurecido o construtor da pinguela. A partir daí, ele começou a dizer, para quem quisesse ouvir, que o engenheiro tinha desrespeitado o seu trabalho.
- Mas a pinguela ainda esta lá! - respondiam os habitantes. É um monumento aos seus anos de esforços e meditação.
- Ninguém a usa - o homem, nervoso, insistia.
- O senhor é um cidadão respeitado e nós gostamos do senhor. Acontece que, se as pessoas acham a ponte mais bela e mais útil que a pinguela, o que podemos fazer?
- Ela esta cruzando o meu rio!
_ Mas senhor, apesar de todo o respeito que temos pelo seu trabalho, queríamos dizer que o rio não é seu. Ele pode ser atravessado a pé, por barco, a nado, de qualquer maneira que desejarmos; se as pessoas preferem cruzar a ponte, porque não respeitar o desejo delas?
Finalmente, como podemos confiar em alguém que, ao invés de tentar melhorar a sua pinguela, passa o tempo todo criticando a ponte?.
Existe gente que, ao invés de tentar melhorar aquilo que faz, procura sempre destruir o que os outros estão tenteando fazer.
-
___________________________________________________________________________________________________________________________
Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.
Durante anos eles percorreram uma estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessa-lo e desfrutar um da companhia do outro.
Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão. Estou procurando trabalho - disse ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar.
- Sim! - disse o fazendeiro - Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É do meu vizinho. Na realidade, meu irmão mais novo.
- Nós brigamos e não posso mais suporta-lo. Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não precise mais vê-lo.
Acho que entendo a situação - disse o carpinteiro.
Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito. Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.
O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia: medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra. O fazendeiro chegou da sua viagem e seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca!
Em vez da cerca havia uma ponte que ligava as duas margens do riacho. Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei. No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos.
Por um instante permaneceu imóvel de seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e abraçaram-se chorando no meio da ponte.
O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado:
- Espere! fique conosco mais alguns dias.
E o carpinteiro respondeu: -eu adoraria ficar, mas, infelizmente, tenho muitas outras pontes para construir.
E você, está precisando de um carpinteiro ou é capaz de construir sua própria ponte para se aproximar daqueles com os quais rompeu contato?
Há uma razão muito especial para elas fazerem parte do seu círculo de relação. Por isso, não busque isolar-se construindo cercas que separam e infelicitam os seres.
Construa pontes e busque caminhar na direção daqueles que, porventura, estejam distanciados de você. E se a ponte da relação está um pouco frágil, ou balançando por causa dos ventos da discórdia, fortaleça-a com os laços do entendimento e da verdadeira amizade. Agindo assim, você suprirá suas carências afetivas e encontrará a paz íntima que tanto deseja.
- Parte I
Contam que certa vez duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e de se debater e afundou.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte era tenaz, e, por isto continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar vôo para algum lugar seguro.
Durante anos, ouvimos esta primeira parte da história como um elogio à persistência, que, sem dúvida, é um hábito que nos leva ao sucesso, no entanto...
Parte II
Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo. Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo".
A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio de água.
Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão?
Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que quem está de fora da situação nos aponta como solução mais eficaz e, assim, perdemos a oportunidade de "reenquadrar" nossa experiência e ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar.
"Reenquadrar" é uma das ferramentas que treinadores tem oportunidade de usar no apoio ao aprendizado e crescimento de clientes. Pessoas que já perceberam que nem sempre esposo, pais, amigos, familiares ou mesmo o conselheiro espiritual pode mostrar-lhes a visão isenta do ambiente ou da situação que estão vivendo.
"Reenquadrar" é permitir-se olhar a situação atual como se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos.
"Reenquadrar" é buscar ver através de novos ângulos, de forma a perceber que, fracasso ou sucesso, tudo pode ser encarado como aprendizagem.
Desta forma, todo o medo se extingue e toda experiência é como uma nova porta que pode nos levar à energia que precisamos, à motivação de continuar buscando o que queremos, à auto-estima que nos sustenta.
- A mulher que via com as mãos
Helen Keller não completara ainda 2 anos de idade quando foi atingida por uma doença que a deixou cega e surda para toda a vida. Durante alguns anos, ela foi, segundo as suas próprias palavras, "selvagem e indisciplinada", expressando-se com violência.
Mas aos 6 anos surgiu na sua vida a professora Ann Sullivan. Utilizando o sentido do tato como elo de ligação entre os mundos de ambas e escrevendo as palavras na mão da pupila, a nova professora tentou insistentemente dar a entender a Helen a relação entre as palavras e aquilo que elas significam.
O ponto de viragem deu-se com a palavra "água": enquanto a água de uma bica jorrava sobre uma das mãos da sua aluna, Ann Sullivan escrevia "água" na outra. "mantive-me quieta, toda a minha atenção concentrada sobre o movimento dos seus dedos", recorda Helen. "subitamente, senti a emoção de uma idéia que se repetia - e assim me foi revelado o mistério da linguagem." desde esse dia, Helen "viu" o mundo de outra maneira. O sentido do tato tornou-se para ela uma espécie de visão: "às vezes, é como se a própria essência da minha carne fosse uma miríade de olhos a ver... Não posso dizer se vemos melhor com as mãos ou com os olhos: sei apenas que o mundo que vejo com as minhas mãos é vivo, colorido gratificante."
Helen descobriu maneiras engenhosas de sentir as imagens e os sons: "por vezes, se tiver sorte, coloco suavemente a mão numa pequena árvore e sinto o feliz estremecer de um passarinho que canta." e por meio do tacto, ela conseguia "detectar o riso, a tristeza e muitas outras emoções obvias. Conheço as minhas amigas só por tocar-lhes as faces".
Helen Keller, sentia que o silêncio e a escuridão em que vivia lhe tinham aberto a porta para um mundo de sensações de que as pessoas mais "afortunadas" nunca se apercebem: "com os meus três guias fieis, o tato, o olfato e o paladar, faço muitas excursões ás zonas limites da cidade da luz."
Do "abc" da mente humana; Seleções do Readers Digest.
___________________________________________________________________________________________________________________________
Nascida em 27 de junho de 1880 no Alabama (EUA), Helen Keller foi excluída do mundo com um ano de idade: uma escarlatina deixou-a totalmente cega e surda. Helen foi crescendo como uma selvagem, num universo escuro e silencioso. Em 1887, sua vida deu uma guinada com a chegada de Anne Sullivan, uma ex-cega que aceitou o desafio de educá-la. Durante um mês, Sullivan ensinou a menina a soletrar palavras com os dedos de uma mão, enquanto tocava um objeto com a outra. Helen aprendeu. Só não sabia que estava formando palavras, porque não sabia que elas existiam... Certa tarde, Anne mergulhou a mão esquerda de Hellen num balde d’água e soletrou "água" com a outra mão. Repetiu várias vezes a operação e o milagre aconteceu: Helen entendeu que "água" era o nome do líquido que sentia pelo tato. Até o fim do dia, aprendeu mais 30 palavras. Em pouco tempo dominou o alfabeto braile, demonstrando incrível facilidade em ler e escrever. Aos 10 anos aprendeu a falar e propôs-se a cursar faculdade. Em 1904, formou-se com louvor, sendo a primeira cega e surda a completar um curso universitário. A partir daí dedicou-se à defesa dos direitos de mulheres, pobres e deficientes. Morreu em 1968.
- "Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas."
Pérolas são produtos da dor; resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou grão de areia.
Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia a penetra, ás células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola vai se formando.
Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.
O mesmo pode acontecer conosco. Se você já sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém? Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Suas idéias já foram rejeitadas ou mal interpretadas? Você já sofreu o duro golpe do preconceito? Já recebeu o troco da indiferença?
Então, produza uma pérola !
Cubra suas mágoas com várias camadas de amor.
Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento.
A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, mágoas, deixando as feridas abertas e alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.
Assim, na prática, o que vemos são muitas "Ostras Vazias", não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.
Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, vale mais do que mil palavras.
- A latinha de leite
Um fato real. Dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela, um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro. Estavam famintos 'vai trabalhar e não amole', ouvia-se detrás da porta; 'aqui não há nada moleque...', dizia outro...
As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças... Por fim, uma senhora muito atenta disse-lhes 'Vou ver se tenho alguma coisa para vocês... coitadinhos!' E voltou com uma latinha de leite.
Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O menorzinho disse para o de dez anos 'você é mais velho, tome primeiro...' e olhava para ele com seus dentes brancos, a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língua.
Eu, como um tolo, contemplava a cena... Se vocês vissem o mais velho olhando de lado para o pequenino! Leva a lata à boca e, fazendo gesto de beber, aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite. Depois, estendendo a lata, diz ao irmão 'Agora é sua vez.
Só um pouco.' E o irmãozinho, dando um grande gole exclama 'como está gostoso!'
'Agora eu', diz o mais velho. E levando a latinha, já meio vazia, à boca, não bebe nada. 'Agora você', 'Agora eu', 'Agora você', 'Agora eu'..
E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora, esgota o leite todo...ele sozinho.
Esse 'agora você', 'agora eu' encheram-me os olhos de lágrimas...
E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário. O mais velho começou a cantar, a sambar, a jogar futebol com a lata de leite. Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração trasbordante de alegria. Pulava com a naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias sem dar-lhes maior importância.
Daquele moleque nós podemos aprender a grande lição, 'quem dá é mais feliz do que quem recebe.' É assim que nós temos de amar. Sacrificando-nos com tal naturalidade, com tal elegância, com tal
discrição, que os outros nem sequer possam agradecer-nos o serviço que nós lhe prestamos."
- A morte do responsável
Uma empresa estava em situação muito difícil, as vendas iam mal, os trabalhadores estavam desmotivados, os balanços há meses não saíam do vermelho. Era preciso fazer algo para reverter o caos. Ninguém queria assumir nada. Pelo contrário, o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam ruins e que não havia perspectiva de
progresso na empresa.
Eles achavam que alguém deveria tomar a iniciativa de reverter aquele processo.
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um enorme cartaz no qual estava escrito:
" Faleceu ontem a pessoa que impedia o seu crescimento na empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esporte".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando seu crescimento na empresa.
A agitação na quadra de esporte era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão a excitação aumentava: " Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ??
Ainda bem que esse infeliz morreu".
Um a um, os funcionários agitados aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam em seco, ficando no mais absoluto silêncio como se tivessem sido atingidos no fundo da alma.
Pois bem, certamente você já advinhou que no visor do caixão havia um espelho.
Considerações:
Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: você mesmo.
Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.
Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida.
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.
É dentro do seu coração que você vai encontrar a energia para ser o artista de sua criação.
O resto são desculpas.
- Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura, tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento.
Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe.
Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos de sua idade, que parecia ser feita de feita de ternura e beleza.
Foi amor a primeira vista.
Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada.
Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde estava. Quando viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria um CD. Pegou o primeiro que encontrou sem olhar de quem era, e disse:
-Esse aqui...!
-Quer que embrulhe para presente? - perguntou a garota, sorrindo ainda mais...
Ele balançou a cabeça para dizer que sim e disse:
-É para mim mesmo mas eu gostaria que você embrulhasse.
Ela saiu do balcão e voltou pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.
Daquele dia em diante, todas as tardes voltava à loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas às vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no seu quarto, sem sequer abrir.
Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar.
Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou muito a chamá-la para sair.
Um dia ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e como sempre , ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, deixou um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.
No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a soluçar e disse:
-Então, você não sabe? Faleceu essa manhã.
Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pedaço de papel, onde estava escrito. "Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria", emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e esperança de conhecer aquele rapaz.
Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde.
Essa mensagem foi escrita para fazer as pessoas refletirem e assim, pouco a pouco tentar mudar o mundo.
Não deixe para amanhã. Quem sabe não dê mais tempo...
- O colégio onde eu estudava quando menina, costumava encerrar o ano letivo com um espetáculo teatral. Eu adorava aquilo, porém nunca fora convidada para participar, o que me trazia uma secreta mágoa. Quando fiz onze anos avisaram-me que, finalmente iria ter um papel para representar. Fiquei felicíssima, mas esse estado de espírito durou pouco. Escolheram uma colega minha para o desempenho principal. A mim coube uma ponta de pouca importância. Minha decepção foi imensa. Voltei para casa em prantos. Mamãe quis saber o que se passava e ouviu toda a minha história entre lágrimas e soluços. Sem nada dizer ela foi buscar o bonito relógio de bolso de papai e colocou-o em minhas mãos, dizendo:
- Que é isso que você está vendo?
- Um relógio de ouro com mostrador e ponteiros.
Em seguida mamãe abriu a parte traseira do relógio e repetiu a pergunta:
- O que você está vendo?
- Ora mamãe, aí dentro parece haver centenas de rodinhas e parafusos.
Mamãe me surpreendia, pois aquilo nada tinha a ver com o motivo do meu aborrecimento. entretanto, calmamente ela prosseguiu:
- Este relógio tão necessário ao seu pai e tão bonito seria absolutamente inútil se nele faltasse qualquer parte, mesmo a mais insignificante das rodinhas ou o menor dos parafusos.
Nós nos entrefitamos e no seu olhar calmo e amoroso, eu compreendi que sem que ela precisasse dizer mais nada. Essa pequana lição tem me ajudado muto a ser mais feliz na vida, aprendi com a máquina daquele relógio quão essenciais são mesmo os deveres mais ingratos e difíceis, que nos cabem a todos. Não importa que sejamos o mais ínfimo parafuso ou a mais ignorada rodinha, desde que o trabalho, em conjunto, seja para o bem de todos. E percebi também que se o esforço tiver êxito o que menos importa são os aplusos exteriores. O que vale mesmo é a paz de espítito do dever cumprido.
- Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um, feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornavam a se afastar uns dos outros.
Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: ou desapareciam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante. Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
Sobreviveram.
MORAL DA HISTÓRIA:
O melhor grupo não é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.
Sabemos da importância do texto acima em nosso trabalho e na nossa vida. Espero que saibamos utilizá-lo em nosso dia a dia...
-
Era uma vez um grande violinista chamado PAGANINI. Alguns diziam que ele era muito estranho. Outros, que era sobrenatural. As notas mágicas que saiam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.
Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo. A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro foi ovacionado. Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o público delirou. Paganini coloca seu violino no ombro e o que se assiste a seguir é indescritível. Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias parecem ter asas e voar com o toque daqueles dedos encantados.
DE REPENTE, um som estranho interrompe o devaneio da platéia. Uma das cordas do violino de Paganini arrebenta. O maestro parou. A orquestra parou. O público parou. Mas Paganini não parou. Olhando para sua partitura, ele continua a tirar sons deliciosos de um violino com problemas. O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.
Mal o público se acalmou quando, DE REPENTE, um outro som perturbador derruba a atenção dos assistentes. Uma outra corda do violino de Paganini se rompe. O maestro parou de novo. A orquestra parou de novo Paganini não parou. Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou tirando sons do impossível. O maestro e a orquestra, impressionados
voltam a tocar.
Mas o público não poderia imaginar o que iria acontecer a seguir. Todas as pessoas, pasmas, gritaram OOHHH! Que ecoou pela abobadilha daquele auditório. Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra. O maestro pára. A orquestra pára. A respiração do público pára. Mas Paganini não pára. Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única
corda que sobrara daquele violino destruído. Nenhuma nota foi esquecida. O maestro empolgado se anima. A orquestra se motiva. O público parte do silêncio para a euforia, da inércia para o delírio. Paganini atinge a glória.
Seu nome corre através do tempo. Ele não é apenas um violinista genial. É o símbolo do profissional que continua diante do impossível.
_____
Eu não sei o tipo de problemas que você está tendo. Pode ser um problema pessoal, conjugal, familiar, sei lá o quê é que está afetando sua estima ou seu desempenho profissional. Mas uma coisa eu sei. Nem tudo está perdido. Ainda existe uma corda e é tocando nela que você exercerá seu talento. Tocando nela é que você irá vibrar. Aprenda a aceitar que a vida sempre lhe
deixará uma última corda. Quando você estiver desanimado, nunca desista. Ainda existirá a corda da persistência inteligente, do "tentar mais uma vez", do dar um passo a mais com um enfoque novo.
Desperte o Paganini que existe dentro de você e avance para vencer. Vitória é a arte de você continuar, onde os outros resolvem parar. Quando tudo parece ruir, dê uma chance a você mesmo e vá em frente. Toque na corda da motivação e tire sons de resultados positivos. Mas antes pergunte: quem motiva o motivador? Isto é: quem motiva seu cérebro, que motiva sua mão, que toca seu violino ?
Não se frustre, não se desespere, lembre-se: ainda existe a última corda: a do aprender de novo para deslumbrar e gerar soluções.
Nunca a vida lhe quebrará todas as cordas. Se os resultados estão mal, é a sua oportunidade de tocar a última corda, a da imaginação que reinventa o futuro com inovação contínua. É sempre a corda esquecida que lhe dará o maior resultado.
- O fácil, o difícil e o impossível
O que chamamos de fácil nada mais é do que aquilo que já conhecemos muito bem. E por que conhecemos bem? Porque já convivemos com aquilo diariamente.
Mas, se pensarmos bem, veremos que um determinada coisa se tornou fácil depois de muito tempo de convivência com ela.
Descobrimos, então, que fácil é aquilo que já fizemos repetidas vezes.
Ótimo!
Eu acabo de descobrir uma coisa muito importante: se fácil é aquilo que já repetimos várias vezes, daqui pra frente eu posso então transformar as coisas difíceis e impossíveis.
Como?
• começando desde já a conviver com a possibilidade de alcançá-las;
• começando desde já a praticá-las;
• começando desde já, e em pequenas doses, a fazer com que o impossível torne-se difícil. Mais adiante, fazendo o difícil tornar-se fácil.
Sabemos que ver as coisas dessa maneira não é fácil... é até um pouco difícil, mas também impossível já não é mais, a partir do momento em que já descobrimos, pelo menos, qual é o caminho a seguir.
Se a vida vai ser algo fácil, difícil ou impossível, isso vai depender de nós mesmos.
Aquilo que nem sequer tentamos será sempre impossível.
Aquilo que começamos a tentar agora é difícil.
E aquilo que já fazemos há muito tempo tornou-se algo fácil.
- Se fosse possível reduzir a população do mundo inteiro em uma vila de 100 pessoas,
mantendo a proporção do povo existente agora no mundo, tal vila seria composta de:
57 Asiáticos
21 Europeus
14 Americanos (Norte, Centro e Sul)
8 Africanos
52 seriam mulheres
48 homens
70 "não brancos"
30 brancos
70 não cristãos
30 seriam cristãos
89 seriam heterossexuais
11 seriam homossexuais
6 pessoas possuiriam 59% da riqueza do mundo inteiro e todos os 6 seriam dos EUA
80 viveriam em casas inabitáveis
70 seriam analfabetos
50 sofreriam de desnutrição
1 estaria para morrer
1 estaria para nascer
1 teria computador
1 (sim, apenas 1) teria formação universitária
Se o mundo for considerado sob esta perspectiva, a necessidade de aceitação, compreensão e educação torna-se evidente.
Considere ainda que se você acordou hoje mais saudável que doente, você tem mais sorte que um milhão de pessoas que não verão a próxima semana.
Se nunca experimentou o perigo de uma batalha, a solidão de uma prisão, a agonia da tortura, a dor da fome, você tem mais sorte que 500 milhões de habitantes no mundo.
Se você pode ir à igreja sem o medo de ser bombardeado, preso ou torturado, você tem mais sorte que 3 milhões de pessoas no mundo.
Se você tem comida na geladeira, roupa no armário, um teto sobre sua cabeça, um lugar para dormir, considere-se mais rico que 75% dos habitantes deste mundo.
Se tiver dinheiro no banco, na carteira ou um trocado em alguma parte, considere-se entre os 8% das pessoas com a melhor qualidade de vida no mundo.
Se seus pais estão vivos e ainda juntos, considere-se uma pessoa muito rara.
Se puder ler esta mensagem, você recebeu uma dupla benção, pois alguém pensou em você e você não está entre os 2 milhões de pessoas que não sabem ler.
Vale a pena tentar...
"Ame como se ninguém nunca o houvesse feito sofrer
Trabalhe como se não precisasse do dinheiro
Dance como se ninguém estivesse olhando
Cante como se ninguém estivesse ouvindo
Viva como se aqui fosse o paraíso."
- Vários estudos biológicos demonstram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve. Inchado e feliz.
Por outro lado, outro sapo que seja jogado nesse recipiente com a água já fervendo salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porem vivo.
As vezes, somos sapos fervidos. não percebemos as mudanças. Achamos que esta tudo muito bom, ou que o que esta mal vai passar - e só questão de tempo. Estamos prestes a morrer, mas ficamos boiando, estáveis e apáticos, na água que se aquece a cada minuto. Acabamos morrendo inchadinhos e felizes, sem termos percebido as mudanças a nossa volta.
Sapos fervidos não percebem que além de ser eficientes tem que fazer as coisas. E, para que isso aconteça, há necessidade de um continuo crescimento, com espaço para o dialogo, para a comunicação clara, para dividir e planejar, para uma relação adulta.O desafio ainda maior esta na humildade em atuar respeitando o pensamento do próximo. Há sapos fervidos que acreditam que o fundamental é a obediência, e não a competência: manda quem pode, e obedece quem tem juízo. E, nisso tudo, onde esta a vida de verdade? E melhor sair meio chamuscado de uma situação, mas vivos e prontos para agir.
- Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que adorava ensinar sua filosofia para os jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda que ele ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos contra-atacava com velocidade fulminante.
O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. E, conhecendo a reputação do velho samurai, estava ali para derrotá-lo, aumentando sua fama de vencedor.
Todos os estudantes manifestaram-se contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos - ofendeu inclusive seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho mestre permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato do mestre ter aceito tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: Como o senhor pode suportar tanta indignidade ?Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente ? - perguntou o velho samurai.
- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre.